Duas novas pesquisas nesta 6ª feira mostram vantagem grande de Bolsonaro


Publicado em 26/10/2018 09:24 e atualizado em 26/10/2018 10:58

Bolsonaro 60,6% x 39,4% Haddad, mostra pesquisa Crusoé / Empiricus
A última pesquisa Crusoé / Empiricus, feita pelo Instituto Paraná, mostra Jair Bolsonaro com 60,6% dos votos válidos.
O poste Fernando Haddad permaneceu parado com 39,4%.

Pesquisa Crusoé / Empiricus mostra que Bolsonaro não caiu

Nada mudou na pesquisa Crusoé / Empiricus de uma semana para a outra.
Jair Bolsonaro tinha 60,9% dos votos na semana passada, agora ele tem 60,6%.
Nesta sexta-feira, os jornais fazem um monte de análises sobre os motivos que levaram à sua queda no Datafolha, mas ele continua exatamente no mesmo lugar, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Paraná.

Haddad é 15 pontos mais rejeitado do que Bolsonaro

Jair Bolsonaro é rejeitado por 39,4% dos eleitores, diz a pesquisa Crusoé / Empiricus.
Uma semana atrás, o número era 38%.
Fernando Haddad melhorou ligeiramente nesse quesito: 54,5% dos eleitores jamais votariam nele, menos do que os 55,2% da semana passada.

Bolsonaro é novo

Jair Bolsonaro vai ser eleito porque representa o novo e porque condena Lula e seus comparsas.
É o que mostra a pesquisa Crusoé / Empiricus, feita pelo Instituto Paraná:


94,1% dos eleitores de Bolsonaro apostam em sua vitória

Jair Bolsonaro já está eleito.
Como revela a pesquisa Crusoé / Empiricus, realizada pelo Instituto Paraná, 94,1% de seus eleitores sabem disso.
Comicamente, 47,4% do eleitorado de Fernando Haddad acredita que seu candidato poderá ser eleito.
No total, 74,2% dos entrevistados responderam que Jair Bolsonaro vai ganhar no domingo e 17,9% apostaram no azarão.

XP mostra Bolsonaro com 16 pontos de vantagem

Jair Bolsonaro tem 58% dos votos na pesquisa da XP, que acaba de ser divulgada.
Fernando Haddad toma uma lavada de 16 pontos, com 42% dos votos.

Infomoney: Bolsonaro tem 58% dos votos válidos e mantém vantagem de 16 pontos sobre Haddad, mostra XP/Ipespe

SÃO PAULO - A dois dias do segundo turno, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) mantém inalterada a vantagem que tinha há uma semana sobre o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial. Segundo pesquisa XP/Ipespe realizada nos dias 23 e 24 de outubro, o militar reformado tem 58% dos votos válidos, contra 42% do petista. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-08283/2018 e tem margem máxima de erro de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.


Os números são os mesmos da pesquisa divulgada pelo instituto na última sexta-feira (19), o que reforça o favoritismo do parlamentar para o próximo domingo (28), já que seu adversário teria que reduzir a distância diariamente em mais de 8 pontos percentuais para virar o jogo, movimento inédito nesta corrida presidencial. Considerando o total de votos válidos no primeiro turno da eleição, Haddad precisaria "converter" mais de 8,5 milhões de eleitores – o equivalente aos votos válidos do Rio de Janeiro no último 7 de outubro – em apenas dois dias e sem horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.



A atual vantagem de Bolsonaro é a mesma de quando essa simulação de segundo turno começou a ser feita pela pesquisa XP/Ipespe, em meados de julho. Naquela época, Haddad era apenas um nome cotado para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso após condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na disputa e era desconhecido por 27% do eleitorado. Hoje 10% dizem não conhecê-lo suficientemente, o que, somado à falta de tempo, dificulta ainda mais qualquer poder de reação.

Leia  a notícia na íntegra no site do Infomoney
O gráfico abaixo mostra a evolução do quadro de julho pra cá:
1) Cenário de segundo turno em votos válidos (desconsiderando brancos, nulos e indecisos)

2) Cenário de segundo turno em totais (desconsiderando brancos, nulos e indecisos)

Na Folha: Bolsonaro vence Haddad nos maiores colégios eleitorais do país

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem desempenho melhor que Fernando Haddad (PT) nos estados com maior número de eleitores no Brasil, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (25).
Bolsonaro tem vantagem nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros.
Em São Paulo, 54% dos eleitores dizem que escolherão Bolsonaro no domingo (28), ao passo que Haddad é o favorito de 31% dos entrevistados. Além disso, 10% dizem que votarão em branco ou nulo, e 6% não souberam responder.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo

No Estadão: 'Diferença entre Bolsonaro e Haddad cai e mexe com os nervos das campanhas', por Eliane Catanhêde

O PT espanca Fernando Henrique Cardoso há quase 20 anos, fez uma campanha canalha contra Marina Silva em 2014 e atacou a candidatura Ciro Gomes em todos os flancos em 2018, mas os petistas estão indignados, ou irados, porque FH, Marina e Ciro têm enorme dificuldade em apoiar Fernando Haddad antes do domingo. Engraçado, não é?
Aliás, se fosse o PSDB, a Rede ou o PDT contra Jair Bolsonaro, o PT iria manifestar apoio a eles? Ou faria como sempre, em cima do muro, vendo o circo (e o País) pegar fogo para depois lucrar ao apagar o incêndio?
Bolsonaro é franco favorito para a Presidência, mas a diferença entre ele e Haddad vem caindo e isso mexe com os nervos das duas campanhas. Bolsonaro ameniza o tom e acena com um governo de coalizão. O PT aumenta a pressão e o constrangimento para que outras forças políticas se manifestem pró-Haddad, contra o “autoritarismo”.
Ciro teve 12% dos votos, mas o tucano Alckmin nem chegou a 5% e Marina despencou do segundo lugar até um raso 1%. FH nem voto tem. Mas, para o PT, um sinal deles a favor de Haddad poderia tirar do muro milhões de eleitores que oscilam entre votar nulo ou em Haddad. Seria um empurrão.
Assediado pela mídia, por telefone, pela internet e ao vivo, Fernando Henrique reclama que “intimidação é inaceitável”. Parece se deliciar com a insistência e com a própria resistência a apoiar automaticamente o PT, que nunca apoiou automaticamente ninguém. Muito pelo contrário.
Leia a notícia na íntegra no site do Estadão
Fonte: O Antagonista + Infomoney