Prefeituras de Limoeiro, Passira e Glória do Goitá estão sendo responsabilizadas por desvios de dinheiro do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar do Ministério da Educação



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Os números são da Controladoria Geral da União que atuou na “Operação Carona” em parceria com a Polícia Federal. As fraudes aconteciam em contratos com empresas de transporte escolar. As investigações apontam que antes mesmo da licitação realizada pelas prefeituras, já se sabia qual seria vencedora para prestar o serviço.

O dinheiro desviado saiu do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar do Ministério da Educação. Somente as empresas A. R. Resendis e A. G. Serviços receberam mais de R$ 50 milhões de forma fraudulenta nos últimos quatro anos.
Foram identificados ainda pagamentos feitos em duplicidade e que a A. R. Resendis e a. G. Serviços são empresas de fachada. As três prefeituras investigadas por processo de licitação fraudulento no transporte escolar são as de Limoeiro, Passira e Glória do Goitá.
As investigações tiveram início ano passado e uma testemunha sofreu um atentado e por isso foi incluída no programa nacional de proteção. Nesta quinta-feira (17), foram cumpridos quinze mandados de busca e apreensão em sete municípios: Recife; Passira, Limoeiro e Caruaru, no Agreste, Carpina e Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte e Serra Talhada no Sertão.
A Polícia Federal não descarta a possiblidade de uma segunda etapa da operação carona agora com prisões. O chefe de comunicação social da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, afirma que a investigação continua:
O prefeito de Limoeiro, Tiago Cavalcanti informa que o contrato com a A. R. Resendis é pautado na legislação em vigor. Os prefeitos de Glória do Goitá, Zenildo Miranda Vieira, e de Passira, Severino Silvestre, não foram localizados para falar sobre o assunto.