OUTUBRO È MÊS DE
CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Foto: Divulgação
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o
mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama
continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada
em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos
é de 61%.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa
etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam
aumento de sua incidência, o Instituto
Nacional de Câncer (Inca) estima 57.120
novos casos para 2014. Morrem por ano cerca de 13.225 mulheres e 120 homens.
Prevenção
Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática
regular de exercícios físicos, é uma recomendação básica para prevenir o câncer
de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. A
ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contra-indicada, pois é
fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações
ionizantes em idade inferior aos 35 anos.
Ainda não há certeza da associação do uso de pílulas
anticoncepcionais com o aumento do risco para o câncer de mama. Podem estar
mais predispostas a ter a doença mulheres que usaram contraceptivos orais de
dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período
e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A prevenção primária dessa neoplasia ainda não é totalmente
possível devido à variação dos fatores de risco e as características genéticas
que estão envolvidas na sua etiologia.
Autoexames das mamas
O INCA – Instituto Nacional de Câncer, não estimula o
autoexame das mamas como método isolado de detecção precoce do câncer de mama.
A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações
de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
Evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não
é eficiente para a detecção precoce e não contribui para a redução da
mortalidade por câncer de mama. Além disso, traz consequências negativas, como
aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança
nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames
falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas feito pela própria mulher não
substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou
enfermeiro) qualificado para essa atividade.
Sintomas
Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou
retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja.
Secreção no mamilo também é um sinal de alerta.
O sintoma do câncer palpável é
o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também
surgir nódulos palpáveis na axila.
Detecção Precoce
Embora a hereditariedade seja responsável
por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de
mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs)
foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a
doença.
Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama.
Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.
As informações que prestamos neste blog pretendem apoiar e
não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um
médico da sua confiança.
Fonte: INCA – Instituto Nacional de câncer.
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