Em nova pesquisa, Dilma aparece com 38,1%

Por Cambucá Informa
10/09/2014 às 21:24
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Nova pesquisa de intenções de voto das eleições presidenciais, divulgada ontem pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), feita pelo instituto MDA, mostra a presidente DilmaRousseff (PT) isolada na liderança no primeiro turno e empatada com a candidata do PSB, Marina Silva, no segundo turno.
Ambas cresceram no primeiro turno em relação à pesquisa anterior da MDA, divulgada no último dia 27, mas o crescimento maior ainda foi de Marina, embora ela não tenha aparecido empatada com Dilma neste levantamento, como ocorreu com recentes pesquisas do Datafolha e Ibope.
Dilma interrompeu uma oscilação negativa e subiu de 34,2% das intenções de voto para 38,1%, no primeiro turno. Já Marina manteve trajetória ascendente e foi de 28,2% para 33,5% das intenções de voto. O tucano Aécio Neves oscilou de 16% para 14,7%.

SEGUNDO TURNO
Já no segundo turno entre Dilma e Marina, a petista cresceu e empatou tecnicamente com a ex-ministra do Meio Ambiente. Na pesquisa anterior, a presidente tinha 37,8% e subiu para 42,7% nesta sondagem. Já Marina passou de 43,7% para 45,5%, oscilação dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre os dias 5 e 7 de setembro e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00574/2014.

APROVAÇÃO
A aprovação pessoal do desempenho da presidente Dilma Rousseff no governo cresceu, de acordo com pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), feita pelo instituto MDA.
O cenário de avaliação do governo explica a recuperação da presidente na pesquisa de intenção de voto, tendo empatado no segundo turno com a candidata do PSB Marina Silva.
A aprovação da presidente subiu de 47,4% na pesquisa anterior, divulgada no último dia 27, para 52,4%. Já a avaliação positiva do governo oscilou de 33,1% para 37,5%.
Nos dados detalhados, a avaliação da presidente foi de 7,7% de ótimo, 29,8% de bom, 39% de regular, 10,8% de ruim, 12,2% de péssimo e 0,5% não souberam ou não responderam.
“Alguns indicadores sociais passaram a ser melhor avaliados pela população, o que explica a subida da presidente”, analisou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, que atribui à propaganda de rádio e TV as melhorias na imagem de Dilma.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios das cinco regiões, entre os dias 5 a 7 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Pelo período das entrevistas, a pesquisa não captou ainda as possíveis consequências das mais recentes denúncias envolvendo a Petrobras, com a delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa apontando aliados do governo como beneficiários de um esquema de corrupção na estatal.
A pior avaliação da presidente pela pesquisa foi em julho de 2013, quando chegou a 31,3% após a onda de protestos pelo país.
Em junho do ano passado, antes das manifestações, Dilma tinha 54,2% de avaliação positiva.